#38 Future Enterprise Show com João Paulo Cabecinha

O estabelecimento de parcerias entre fornecedor e empresa tem vindo a tornar-se, aos poucos, uma realidade no nosso país, tendo-se verificado uma evolução positiva neste campo e ultrapassado até várias barreiras culturais.

Em mais uma edição da iniciativa Future Enterprise Show (FES), João Paulo Cabecinha revelou que tem procurado “ter na sua atividade profissional um prazer e recompensa muito elevados”.  

Organizações tendem a funcionar em rede

As ideias têm vindo a marcar o percurso profissional de João Paulo CabecinhaExecutive Board Member da Glintt | Nexllence, powered by Glintt que, em conversa com Gabriel Coimbra da IDC, e Fernando Bação, da Nova IMS, falou deste e de outros temas, explicando: “Segunda-feira de manhã para mim é sempre um recomeço para o qual levo muitas expetativas e muita energia.” 

Por outro lado, a necessidade de reinvenção surge associada à ideia de que “vamos tendo várias carreiras enquanto profissionais e vários percursos”. O responsável da Glintt lembra que tem tido essa sorte “de conseguir abraçar sempre novos desafios e encarar isso como algo extremamente positivo e fundamental”  

E como será que este responsável olha para o setor de serviços de TI? João Paulo Cabecinha reconhece que “tentar perceber qual a empresa do futuro e como é que se devem estruturar” é algo “apaixonante” para si.  

Na verdade, cada vez mais, as empresas são organizações que funcionam em rede e em ecossistemas, motivo pelo qual “a capacidade de se estabelecerem boas ligações e bons modelos de funcionamento com terceiros é absolutamente fundamental”, mais ainda “nas TIC, ´área na qual isso é, hoje em dia, a chave do sucesso”.  

O estabelecimento de parcerias entre fornecedor e empresa é ainda algo pouco visto em Portugal, mas João Paulo Cabecinha diz-se “um otimista por natureza” pelo que acredita que o país tem “evoluído e dado grandes saltos neste campo, ultrapassando até barreiras culturais”

Por outro lado, importa não esquecer que as grandes organizações em Portugal “já têm maturidade para perceberem que ter recursos seniores que conseguem falar uma linguagem de negócio e transferir isso para tecnologia é um ativo fundamental”. Neste campo, também a administração pública está a trilhar o seu caminho com sucesso: “Há aqui uma evolução muito positiva.” 

Apontando o dedo à competitividade, João Paulo Cabecinha recorda que “os centros de competência são uma oportunidade para as empresas de tecnologia perceberem que não podem ficar reféns do mercado nacional”. O plano estratégico da Glintt, por exemplo, passa pela “ambição de aumentar o peso dos serviços para fora de Portugal”. 

A olhar para o futuro, “IoT, 5G e a capacidade de ter todos os ativos permanentemente monitorados e ligados” são as tecnologias a ter em conta, diz este responsável.  

Antes de terminar a conversa ficam duas sugestões de leitura: “Inteligência Emocional”, de Daniel Goleman, um livro “que aborda questões mais presentes do que nunca” e “Humanocracy” que aborda novos modelos de organização nas empresas. 

Fonte: IDC Portugal 

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